Construir uma casa é a opção ideal para quem quer ter um lar que seja a sua cara. Dessa maneira, pode-se fazer um projeto totalmente do zero, conforme as necessidades e preferências da família, algo que não é possível quando se compra um imóvel já pronto.

Em compensação, a construção de uma casa é um processo complexo, que tende a levar algum tempo. Afinal, é preciso escolher um terreno, contratar profissionais qualificados, fazer um projeto e executar todas as suas etapas com cuidado, para evitar erros e consequentes retrabalhos.

Para que isso seja possível, é preciso contar com alguns itens fundamentais, entre profissionais qualificados, materiais e técnicas. Confira alguns deles a seguir:

  1. Material de construção

Pode parecer óbvio, mas não custa lembrar: executar uma construção é impossível sem contar com o material para obra necessário para tal. Entre os itens que costumam ser necessários, estão:

  • Tijolos;
  • Concretos;
  • Tubos e canos;
  • Fios elétricos.

Juntos, eles permitem que a edificação tome forma e seja segura e confortável para todos que a utilizarem.

Entretanto, nem todos consideram que o preço não deve ser o único critério de escolha ao se fazer a compras dos materiais, pois também é preciso levar a qualidade em conta.

Do contrário, a segurança e a estabilidade da edificação podem ficar comprometidas, exigindo amplas reformas. Isso se aplica a tudo, desde o bloco estrutural até os menores detalhes da parte elétrica.

  1. Projeto

Porém, de nada adianta contar com materiais de construção da melhor qualidade se não houver um projeto bem elaborado que direcione o seu uso.

Extremamente detalhado, esse é o documento responsável por orientar a atuação da equipe de pedreiros, dos eletricistas e dos encanadores, informado como eles devem posicionar peças específicas, como canos e fios.

Por conta disso, recomenda-se que a equipe invista um bom tempo na sua elaboração. Do contrário, as chances de que os operários sejam mal orientados – e, consequentemente, comentam erros graves – é grande.

Assim, um projeto bem elaborado é uma maneira simples de evitar esses problemas, reduzindo retrabalhos e tornando a obra mais eficiente,

  1. Engenheiro civil e arquiteto

Nem todas as pessoas conhecem o ofício do engenheiro e do arquiteto como deveriam. Consequentemente, elas acham que os serviços deste último são dispensáveis, pois se limitam a estética do espaço.

Isso, contudo, não é verdade. Na prática, quem se ocupa de realizar o projeto é o arquiteto, pois é ele quem se reúne com os clientes, faz uma sondagem de suas necessidades e preferências e as traduz em ideias para a construção. O papel do engenheiro é cuidar da execução do que foi planejado, orientando o restante da equipe.

Nota-se, portanto, que as funções de ambos são complementares. Assim, o mais indicado é que ambos estejam envolvidos nos trabalhos, de modo que cada um possa se dedicar a sua especialidade.

  1. Equipe de pedreiros

Por mais essenciais que o arquiteto e o engenheiro sejam, eles não conseguem fazer todo o trabalho sozinhos, ou seja, é preciso que haja uma equipe para lhes dar suporte e executar as tarefas conforme as especificações definidas no projeto. Em outras palavras, é preciso contar com um serviço de pedreiro eficiente.

Nesse momento, muitas pessoas pensam que esse profissional não precisa de qualificação, logo, qualquer um é capaz de realizar seu trabalho.

Ledo engano: pedreiros também são qualificados, e alguns chegam a ser especializados em certas tarefas. Afinal, o trabalho realizado por eles exige um alto grau de responsabilidade.

Portanto, o recrutamento e a seleção da equipe devem ser feitos de maneira minuciosa, com preferência por profissionais com experiência e que tenham indicações de outros profissionais. Por fim, deve ser lavrado um contrato com seus direitos e responsabilidades, proporcionando mais segurança jurídica para todos os envolvidos.

  1. Atenção à legislação local

Cada município tem a prerrogativa de elaborar a sua própria legislação de zoneamento e uso do solo. Na prática, isso significa que certos bairros têm limitações quanto a extensão, tipo e uso de pavimentos das construções, fixando uma padronização.

Da mesma maneira, os diplomas legais podem fixar uma porcentagem do solo do terreno que têm que ficar obrigatoriamente descoberta.

O motivo por trás disso é a prevenção de enchentes, pois quanto há solo livre e espaços arborizados, eles servem como um mecanismo de drenagem natural. Também é possível usar o concreto permeável, que é capaz de absorver a água sem sofrer danos.

Vale ressaltar que, em ambos os casos, o poder público tem a prerrogativa de fiscalizar os imóveis. Assim, quem descumpre a legislação pode sofrer sanções.