Ao contrário do que muitos pensam, a elaboração do projeto e a construção do telhado tendem a ser as etapas mais caras de uma obra.

O motivo por trás disso, é o fato de que, além desta estrutura ser complexa, ela não pode ser feita com materiais de má qualidade. Do contrário, os moradores do imóvel tendem a enfrentar problemas como infiltrações, vazamentos e mau isolamento termoacústico, que podem exigir a realização de reformas caras e complexas.

A boa notícia é que todos esses transtornos podem ser evitados com a adoção de algumas medidas simples, ainda durante a construção da edificação. Confira algumas dicas para evitar dores de cabeça com o telhado:

  1. Contrate um especialista

Como uma obra é quase sempre algo caro e trabalhoso, há quem relute ao investir na contratação de um especialista em telhados. Para muitas pessoas, um arquiteto ou engenheiro generalista já é o suficiente para garantir que a estrutura será robusta e de qualidade, evitando transtornos e reduzindo a necessidade de reformas.

Ainda assim, é importante ter em mente que esse investimento extra tem um retorno, que vem sob a garantia de que o telhado será projetado e montado conforme todas as boas práticas do setor.

Isso significa que ele terá um bom apelo estético, será adaptado às condições climáticas da região e que o tipo de cobertura utilizado será adequado à inclinação do telhado, bem como às preferências e ao orçamento dos proprietários do imóvel.

  1. Conte com uma estrutura de qualidade

Por mais que as telhas sejam um componente muito importante de um telhado de qualidade, elas não são o único aspecto que é decisivo para que essa estrutura seja adequada, também é fundamental que a ripa para telhado usada seja de qualidade.

Na prática, isso significa que ela deve ser comprada junto a um madeireiro que seja conhecido pela qualidade da mercadoria vendida.

Ao mesmo tempo, é preciso garantir que as tábuas usadas para sustentar as telhas sejam usadas em uma quantidade suficiente para que a estrutura não fique sobrecarregada.

Isso deve ser ressaltado pois, em muitos casos, os proprietários de imóveis buscam cortar custos por meio da compra de um caibro de baixa qualidade, ou mesmo em uma quantidade inferior à necessária, o que, por sua vez, pode comprometer totalmente o resultado final.

  1. Escolha as telhas com cuidado

Por mais que existam vários tipos de telhas no mercado, há um tipo que se destaca por sua popularidade: a telha colonial. Feita de cerâmica, ela tem um design clássico, que se adapta à estética de praticamente qualquer construção.

Apesar disso, é muito importante que os proprietários do imóvel analisem vários tipos de telhas disponíveis em sua região antes de optar por uma ou por outra. Entre as alternativas que também podem ser usadas, estão:

Vale ressaltar que, além da questão estética, a opção por um ou outro modelo pode influenciar muito o conforto ambiental do imóvel. Por exemplo, os modelos transparentes, como os de vidro e de policarbonato, costumam ser procurados por quem pretende aproveitar a luz natural do sol dentro de casa.

Apesar de essa vantagem ser verdadeira, também é preciso considerar que elas podem elevar a temperatura no ambiente, o que, por sua vez, requer o uso de soluções de ventilação.

  1. Tenha mão de obra especializada para a instalação

Por último, mas não menos importante, é essencial que os proprietários de uma obra contratem especialistas não apenas para e elaboração do projeto do telhado, como, também, para a execução deste projeto.

O motivo por trás disso é que esta é uma estrutura delicada e diferenciada, o que, por sua vez, faz com que um passo em falso – literalmente – possa gerar problemas.

Vale ressaltar que, além disso, o trabalho de montagem de um telhado é considerado de risco, já que acontece em altura.

Portanto, é fundamental que os proprietários da obra forneçam todos os equipamentos de proteção necessários para garantir que seus funcionários trabalhem de maneira segura, tais como luvas, capacetes, óculos de proteção, botas reforçadas e, claro, cordas e um sistema de prevenção de quedas.

Do contrário, um profissional lesionado pode responsabilizá-los pela negligência.